Como tudo começou
Puxo pela memória, mas a verdade é que o cuidado e preocupação do bem e mal que podemos fazer ao nosso Planeta, sempre fizeram parte das regras da casa. A minha mãe, desde muito cedo, preocupou-se em fazer o melhor, encontrando alternativas, consumindo produtos da época e nacionais, fazendo reciclagem, e naturalmente, essa forma de estar era parte de nós. Se no meu dia-a-dia procuro seguir à risca, a minha realização profissional não poderia existir se assim não fosse.

Durante seis anos, criei cenários de encantar nos aniversários de miúdos e graúdos, com tudo o que tinham de direito, mas era ao desmontar e ao voltar à vida real que tudo perdia sentido. A verdade é que o meu percurso sempre foi muito consciente. Passo a passo, fui passando dos produtos de plástico para papel, tentava reutilizar ao máximo balões, cada vez mais recorria dos bibelots e da decoração que tinha em casa, mas ainda faltava qualquer coisa...
Num dia de pesquisa, comecei a montar um grande puzzle: juntei uma peça com outra, troquei aquela por esta, e dei por mim com um conceito que além de fazer todo o sentido, era sem dúvida o tal, era "a minha cara, a cara da Palminha"!
E assim nasceu a PALMIE, um conceito de design de festas sustentáveis, que procura alcançar ao máximo o desperdício zero, e além disso, é inevitavelmente ATUAL.
Porque todos os dias, são óptimos dias para fazermos diferente!
Ana Inês Palminha
